A Yamaha anunciou na quinta-feira o lançamento da versão 2009 dos modelos FZ6 N e FZ6 S com uma considerável novidade: ambas deixam de ser importadas e passam a ser fabricadas no Brasil.
Segundo a montadora, a FZ6 N “Made in Brazil” é semelhante à FZ6 S2 comercializada na Europa, enquanto a FZ6 S 2009 é como a FZ6 Fazer S2.
Ambas estão de acordo com todos os requisitos para se rodar no território nacional: licença para uso da configuração de Ciclomotores, Motocicletas e Similares (LCM), certificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), por meio do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares agora em sua terceira fase (Promot 3), que passa a vigorar em janeiro de 2009.
A FZ6 S está disponível em duas cores; preta ou prata, enquanto a FZ6 N é comercializada somente na cor azul. As duas máquinas têm um ano de garantia sem limite de quilometragem.
Seja a versão carenada (FZ6 S) ou naked (FZ6 N), esta Yamaha esbanja força com um motor quatro tempos de 600cc arrefecido a líquido, o mesmo utilizado na superesportiva Yamaha YZF-R6, com cerca de 35% da potência reduzida para adequação de sua proposta.
Com quatro cilindros em linha e comando no cabeçote do tipo DOHC com 16 válvulas, o propulsor desenvolve 98 cv de potência a 12.000 rpm com um torque de 6,44 kgf.m a 10.000 rpm.
A alimentação é feita pelo Sistema Yamaha de Injeção Eletrônica, no qual os injetores com quatro orifícios e de duas direções cada são comandados por meio de uma ECU (Unidade de Controle Eletrônico) de 32 bit.
O escapamento é do tipo quatro em dois com um desenho que remete aos escapes da família “R”, terminando com suas duas ponteiras sob o assento da garupa. A transmissão de seis velocidades tem acionamento triangular, o que aumenta a precisão nas trocas de marchas e permite engates rápidos, de acordo com a fabricante.
No chassi, a Yamaha utilizou um processo chamado de “Die-Cast Technology”, pelo qual o alumínio é injetado sob pressão em um molde, eliminando 30% do ar encontrado na liga para ser mais resistente, flexível e leve. Além disso, não utiliza soldas nem estruturas transversais.
O motor é fixado na parte superior entre o cilindro e cabeçote, enquanto a balança traseira é fixada na parte inferior traseira, deixando o propulsor praticamente “pendurado” no chassi.
Para as frenagens, a série FZ6 dispõe de dois discos flutuantes perfurados de 298 mm de diâmetro na dianteira, equipados com duas pinças duplas em monobloco, e freio a disco perfurado de 245 mm na roda traseira.
O painel é semelhante ao da irmã maior, Yamaha FZ1. No lado esquerdo, em cristal liquido windscreen, estão as informações do velocímetro, hodômetro total e dois parciais, medidor de combustível, relógio, temperatura do ar de admissão e do liquido de arrefecimento. Na direita, há um instrumento analógico com ponteiro de rotação (contagiros) e luzes espias completam as informações; luzes indicadoras de combustível reserva, status do motor, ponto morto (neutro), luz alta e a ativação do sistema de imobilização.
A versão N (naked) será comercializada ao preço sugerido de R$ 32 mil. Já a FZ6 S (carenada) chegará às concessionárias com valor base de R$ 33.800.
Fonte:Equipe MOTO.com.br