Trilheiros de Pirassununga - Minhoca Atolada**** Tropa do Brejo****Barro no Zóio***

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Trilha de ITAMOGI - enviada por Zeromeia

(A Trilha que começou em seis e terminou em três)

E vamos à história...

Bom, tudo para os trilheiros começou mesmo foi no inicio da semana. As programações, as revisões nas cadelas, quem ia quem não ia, como, quando e que horas seria a partida. Tiveram então a fantástica idéia de na sexta-feira a noite fazer um encontro para afinar os últimos detalhes contendo cinco fardos de Itupeva e um pacotinho de meio quilo de azeitonas (rs).

Detalhe: nesta mesma sexta-feira, exatamente as 23:59 conseguiram me convencer de ir para a viagem, mesmo todos sabendo que a Lurdynha ainda estava desmontada no cavalete.

E vamos lá... Nove horas no Posto do Aeroclube. Zero Meia, Jé (fudido), Polegar, Cuié. Enfim saímos rumo ao sítio do Banana, onde nos aguardava.

Um barro delicioso, uma chuvinha fina, mas nada que fosse capaz de intimidar os Trilheiros de Pirassununga... A não ser (hum), a moto do Jé parou no caminho. Vixi, nem sinal de partida! Rebocamos ele até o sítio do Banana, que enquanto tentavam mexer no Farcão, a mãe do Banana nos servia um bolo delicioso acompanhado de um cafezinho feito na hora (hum, mais tava bão em?!) E o problema da moto não foi resolvido nem ali e nem na Motoluke.

Resultados: Perdemos um companheiro já na largada! (Putz Jé, você fez uma puta cara de dó). A trilha dele terminava ali.

E vamos nós de novo pra estrada... Poças d’águas absurdas que cabia a moto inteira dentro uma atrás da outra. E não demorou muito, o Banana para no meio do caminho. Vixi, a embreagem do segundo Farcão foi pro vinagre! Não tinha nem jeito de “fazer um remendo”. Perdemos então mais um companheiro. Outra cara de dó! A trilha dele também terminou ali.

Voltando pra estrada de novo...agora só os tres até chegar em Santa Rita, onde o Pardal nos esperava.

Agora, com quatro motos (será que o Farcão não é moto?). Muito morro, muita curva, muito barro, areião, paisagens maravilhosas.

Primeira parada: Santa Rosa do Viterbo. Onde? No barzinho do Zé onde se comia uma carne de gado no espeto maravilhosa, e uma cerveja trincando. (E os guardas passando na frente só filmando).

E vamos lá pra estrada... e a chuva ameaçando... e coloca capa de chuva... e tira capa de chuva... e barro... até que finalmente, o primeiro atola! O Polegar com a caveirinha até o motor no barrão (e o Cuié como sempre tirando sarro). Enquanto eu e o Pardal só dávamos risada! Num grande trecho da estrada dali pra frente estava tão lisa que parecia que tinham passado graxa, dando o toque final com vaselina. Passamos por uma trilha dentro de uma mata que era show!

E pra não quebrar o costume, a Lurdynha mastigou a câmara de ar. Mas até que deu para chegar na próxima cidade, onde o amigo (bebaço) do Cuié “que entendia muito de moto” deu umas dicas pra ele como consertava manicotos e o borracheiro não colocava a mão em pneu de moto...

Mas tem mau que vem pra bem. Fomos forçados a tocar pra Itamogi assim mesmo. SORTE! O borracheiro que tem como vizinha uma dona que faz uns salgados na hora que são uma delícia. E não era porque a fome estava demais!

Fomos pro hotel, lavamos as bigornas com o jatinho da mulher, tiramos as roupas que tinham o mesmo cheiro daqueles caminhões de ossos. Banho tomado, agora sim, vamos comer lanche! A cidade é mesmo ótima, de primeira porque não dá tempo de por segunda! Tinha até uma querme bombando na igreja, onde só tinha dois casais e as crianças jogando no bingo pra ver se ganhavam o porco.

Ah, o lanche... mas antes do lanche um campari, é claro! Mas como nem todo mau vem pra bem, apareceu logo um bêbado que em apenas uma beiçada tomou a metade da dose de Campari do Pardal.rs (e já não foi a primeira vez)

Dali, direto pra cama! E chuva e roncação a noite inteirinha... ai ai ai.

Acordamos cedo, vestimos as roupas fedendo caminhão de osso e partimos. Agora por outro caminho. Terra bem firme, mesmo que úmida dava pra tocar bem. Nas poças d’água passando só com os pneus de trás... as paisagens continuaram, agora com uma presença maior de morros. Terra arenosa, terra argilosa...terra arenosa...e a malvada da terra argilosa, agora mais lisa do que nunca me pegou de surpresa! Vááápi! Tava lá a lurdynha largada no chão com o motor sangrando até a ultima gota de óleo... A pedrada foi feia! Feriu também meu o orgulho! E minha trilha terminava ali.

E vendo a Caverinha rebocando a Lurdynha até Cajuru eu ia pensando mais um pouco: É, realmente estas trilhas separam os homens dos meninos.

Zero Meia, Jé e Banana, vamos assumir, somos a cachorrada!!!!!

E dali seguiu os três rumo a Santa Rita, depois pra Pirassununga.

ELES CHEGARAM!

Redigido por Zero Meia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Fiquei com lombriga mesmo de ir. Pena que o falcaun parou por causa do retificador, mas já esta prontinho. Agora se o farcão é moto ??? só colocar do lado e acelerar pra ver kkkkk.
Fiquei sabendo que nem urubu entrava no quarto da turma em ITAMOGI por causa do mau cheiro do caminhão de osso kkkkk
abraço a todos.

Anônimo disse...

É meu brother, eu recomendo! Trilha bõa, melhor ainda é a turma!!!!
Quanto ao cheiro, juro que depois de duas horas ninguém sentia mais nada. Tudo é questão de acostumar...
Só ficou faltando um detalhe na história: Aquela do almoço de domingo na sua casa as tres horas da tarde, comendo a salada de cebola com Itupeva! Bão em?!

Anônimo disse...

Aproveitando...Tem um comentário do pessoal de Leme no blog. Acho que eles querem por as bigornas juntas pra andar!
Abraços a todos!!!!

Anônimo disse...

e ai tudo bem com vcs sou do goias queria saber como faço pra chegar na sua cidade qual cidade mais perto gostaria de ver como vcs fazem a trilha pra trazer pra nossa cidade um abraço espero que me compreenda e mande algo pra mim chegar ai falou fiquem c Deus...