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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Yamaha lança versão motard da Lander

Yamaha lança versão motard da Lander
Estaciono a nova Yamaha XTZ 250X para abastecer. O frentista pergunta: “Que cilindrada é essa moto?”. Antes mesmo de ouvir a reposta, ele já solta: “Tem um desenho assim... agressivo”. Acerta em cheio!

O apelo visual é mesmo uma das grandes qualidades da recém-lançada versão supermotard da trail XTZ 250 Lander.

Com um pára-lama dianteiro alto, traz ainda aros de 17 polegadas calçados com pneus street, no melhor estilo supermotard. Feitas em alumínio e da marca japonesa DID, as rodas merecem destaque pela qualidade e também pelo acabamento em grafite, que dá um toque especial à nova XTZ 250X.

Para completar o visual atraente da única versão disponível, a balança, as canelas da suspensão dianteira, o escapamento e as tampas laterais do motor receberam pintura em preto fosco, que a Yamaha chama de “Mat-Black”.

Além do pára-lama dianteiro em forma de flecha, tem proteção rígida das bengalas e novos grafismos, de mais bom gosto que na versão trail. Na 250X, outro item que parece harmonizar melhor com o conjunto é a tampa do bocal de abastecimento: idêntica à usada na XT 660R.

A lanterna traseira e o suporte de placa, ambos inspirados nos modelos-conceitos X, expostos no Salão Duas Rodas 2007, completam o acabamento de qualidade que a Yamaha dedicou a seu mais recente lançamento.

Mas as novidades têm seu preço: a XTZ 250X, que já está à venda em algumas concessionárias, vai custar R$ 12.060,00, quase 10% mais cara que a trail Lander, cotada a R$ 11.210,00. Por esse preço, bem que outros espelhos retrovisores poderiam ter sido instalados e a ponteira do escape, renovada. Sente-se falta também de protetores de mão.

Relação final mais longa

Equipada com o mesmo motor de um cilindro com 249 cm³ de capacidade, a XTZ 250X conta com as respostas rápidas ao acelerador da injeção eletrônica, que alimenta também os outros modelos de 250cc da Yamaha.

Os números de desempenho são iguais ao da trail: 21 cv a 7.500 rpm e 2,10 kgf.m a 6.500. Porém, na motard 250X a relação final foi “alongada”, usando-se uma coroa com dois dentes a menos — 44 contra os 46 da Lander. O pinhão e a relação das cinco marchas continuam os mesmos.

Na teoria, a nova relação resulta em uma velocidade final maior. Apesar de o exemplar testado ser “novinho em folha”, com apenas uma centena de quilômetros rodados, o velocímetro digital chegou a registrar 140 km/h.

Ciclística motard

Os aros de alumínio, além de belos, têm sua utilidade. Bastante leves, contribuem para a redução do peso suspenso, o que se traduz em agilidade. As rodas de 17 polegadas são calçadas com os pneus esportivos Pirelli Sport Demon, na generosa medida 130/70, na traseira, e 110/70, na dianteira.

Com a redução do ângulo de cáster de 26,50° na Lander para 25,40°, a nova 250 X reúne as qualidades que fizeram do segmento supermotard um sucesso de vendas em todo o mundo: a agilidade nas mudanças de direção, curvas mais “radicais”, mas sem perder o benefício das suspensões de longo curso.

O conjunto de suspensões da Yamaha XTZ 250X — balança traseira monoamortecida e garfo telescópico dianteiro — tem a mesma configuração e curso da Lander. Porém, as bengalas dianteiras foram “recalibradas” para oferecerem mais firmeza e esportividade. Afinal, a motard pesa 143 kg, dois a mais que sua irmã de uso misto.

As dimensões também apresentam ligeira modificação. As mais perceptíveis são a menor altura do assento (870 mm) e altura total: 1.163 mm na nova 250X contra os 1.180 mm da Lander.

No trânsito urbano, isso se reflete em mais dificuldade para rodar nos corredores, já que o guidão mais baixo vai ao encontro com o retrovisor dos carros. Em compensação, o motociclista tem uma moto mais ágil e adequada para o uso urbano. Sem esquecer do visual que encanta, além dos outros motociclistas, até mesmo os frentistas.







Ficha Técnica

Motor: Monocilíndrico, SOHC, 2 válvulas, arrefecido a ar com radiador de óleo
Capacidade cúbica: 249 cm³
Potência máxima (declarada): 21 cv a 7.500 rpm
Torque máximo (declarado): 2,10 kgf.m a 6.500 rpm
Câmbio: Cinco marchas
Transmissão final: Por corrente
Alimentação: Injeção eletrônica
Partida: Elétrica
Quadro: Berço semiduplo
Suspensão dianteira: Garfo telescópico com 240 mm de curso
Suspensão traseira: Balança monoamortecida links com 220 mm de curso
Freio dianteiro: Disco de 245 mm de diâmetro
Freio traseiro: Disco de 203 mm de diâmetro
Pneus: 110/70-17 (diant.)/ 130/70-17 (tras.)
Comprimento: 2.096 mm
Largura: 830 mm
Altura: 1.163 mm
Distância entre-eixos: 1.390 mm
Distância do solo: 225 mm
Altura do assento: 870 mm
Peso em ordem de marcha: 143 kg
Tanque de combustível: 11 litros
Cores: Preta
Preço sugerido: R$ 12.600,00

Fotos: Renato Durães.


Fonte:
Agência Infomoto

2 comentários:

Anônimo disse...

Contran prorroga prazo de adequação dos motociclistas

11.02.2008

Fiscalização das normas do capacete começa somente em 01 de junho

Nas últimas semanas os ministros das Cidades, Marcio Fortes, e do Trabalho, Carlos Luppi, analisaram as propostas dos motociclistas de prorrogar o prazo para a exigência do selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) nos capacetes. As sugestões se referem à Resolução 203 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que trata das regras para uso do equipamento.

Após a análise dos ministros, o presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, por meio da Deliberação 62, alterou a data para o início da fiscalização dos adesivos refletivos e da certificação de Inmetro, que será iniciada em 01 de junho de 2008.

Além da nova data, a Deliberação estabelece ainda que os adesivos refletivos e a certificação serão exigidos apenas para os capacetes fabricados a partir de 01 de agosto de 2007. Essa mudança se deve aos problemas constados pelo Inmetro e pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) referente ao selo de certificação do capacete.

Em relação à certificação do Inmetro será válido tanto o selo externo quanto a etiqueta interna. Para efeitos de fiscalização não será verificada a data de validade do capacete, pois segundo o Instituto não existe prazo de validade para esses equipamentos.

A falta do selo do Inmetro ou dos adesivos refletivos será considerada infração grave, cuja penalidade é multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e retenção do veículo para regularização. As regras valem para os condutores e passageiros de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.



Mais informações:
Assessoria de Imprensa - imprensa@denatran.gov.br
Departamento Nacional de Trânsito
(61) 3429-3349

Anônimo disse...

SP inicia programa para recuperar matas ciliares
Sexta-feira, 04 de Abril de 2008 às 12h42
Valor Econômico

A Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo iniciou um programa para recuperação de 1,7 milhão de hectares de matas ciliares do Estado. O programa está contemplado na chamada Agenda 21, que reúne medidas ambientais a serem implementadas ou iniciadas durante o atual mandato do secretário Xico Graziano.

A tentativa do governo é recompor 20% dos cerca de 24 milhões de hectares de área total do Estado com vegetação nativa. Isso incluiria, além das matas ciliares, as áreas não aptas à agricultura mas de alguma importância para a formação de corredores ecológicos. Hoje, apenas 13% do Estado tem cobertura vegetal.

Para isso, o governo está recolhendo informações para formar um quadro geral da situação atual e das áreas prioritárias para recuperação. A secretaria montou um escalonamento por tamanho das propriedades, que devem fornecer até 30 de setembro informações completas sobre suas matas de cursos d'água.

O primeiro grande grupo é formado por usinas de cana-de-açúcar, cujos protocolos com informações georreferenciadas terminaram de ser entregues nesta semana. Até o próximo dia 30, proprietários de áreas iguais ou superiores a 2 mil hectares deverão disponibilizar as informações - um universo estimado em 650 propriedades. E até setembro, será a vez das propriedades entre 500 e 2 mil e de 200 a 500 hectares apresentarem os dados.

"Decidimos começar com as propriedades maiores porque elas são mais estruturadas", afirmou Helena Carrascosa, coordenadora do projeto de Mata Ciliar da secretaria de Meio Ambiente. "Para as menores, com menos de 200 hectares, o governo está estudando algum tipo de apoio."

A mata ciliar é considerada estratégica devido à sua importância ambiental e agrícola. Por margear os cursos d'água, ela evita assoreamentos dos rios e córregos e retém a água no solo.