"A verdade é que não vencemos os obstáculos; eles estão lá, indiferentes à nossa presença. O nosso verdadeiro desafio é o de vencer os nossos próprios limites..."
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Anônimo
disse...
Autoridades chilenas se reúnem com organização do Dakar O Subsecretário de Esportes do Chile, Jaime Pizarro, se encontrou nesta sexta-feira com representantes da Amaury Sports Organisation (ASO), organizadora do Rally Dakar, para apresentar a proposta do país para ser sede da competição.
Após ouvir algumas propostas, a ASO não quer comentar informações sobre uma possível mudança do local da prova, cuja edição deste ano foi cancelada um dia antes de seu início em função de ameaças terroristas na Mauritânia.
"Temos contatos com vários países. Argentina e Chile são os que mais falaram sobre o assunto, mas isso não quer dizer que sejam os únicos", afirmou uma fonte da ASO.
A empresa organizadora trabalha contra o tempo e afirma que não dará nenhuma informação oficial até que não haja nada assinado.
Desde Chile e Argentina apressaram-se a dar todo tipo de garantias para acolher o rali.
Pizarro entregou aos organizadores uma carta da presidente chilena, Michelle Bachelet, confirmando o apoio para que o país receba a competição ano que vem.
A reunião de Pizarro, ex-jogador de clubes como Colo-colo e Universidad Católica, acontece dias depois de o secretário argentino de Turismo, Enrique Meyer, também conversar com os organizadores.
Apesar de tudo, os sul-americanos parecem contar com certa vantagem.
Com isso, Argentina e Chile se candidatam para receber uma prova em conjunto, nos mesmos moldes do Rally Patagônia-Atacama.
As outras idéias seriam um retorno ao norte da África, passando por Tunísia, Líbia e Egito, e uma prova pela Ásia, com Rússia e China incluídas no percurso.
Jean Aevedo assume Categoria Carros Foto: Donizetti Castilho
Jean Azevedo, piloto de moto da Equipe Petrobras Lubrax, assumirá o volante do Mitsubishi a partir deste ano. “Desde 2005, quando participei do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade me preparava para fazer essa transição e agora me sinto mais seguro e confiante em assumir esse posto dentro da equipe”, afirma.
O piloto é referência no motociclismo nacional e compete com duas rodas desde 1988, estreando nos ralis em 1994. Hoje acumula vitórias em provas e campeonatos, como o hexacampeonato (2000, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006) no Brasileiro de Rally Cross Country, o pentacampeonato no Rally dos Sertões (1995, 2000, 2002, 2004, 2005) e o bicampeonato no Rally Dakar na categoria Production (1997 e 2003). “Espero que esta minha nova etapa profissional também seja marcada com tantos resultados positivos, como os conquistados de moto”, acrescenta.
“Minha despedida das Motos aconteceria agora no Rally Dakar 2008, e por isso me preparei muito para esse momento. Infelizmente, a prova foi cancelada. Mas tenho certeza que os organizadores do rali fizeram a coisa certa. Se a competição não estava segura, era preciso cancelar antes que acontecesse alguma tragédia”, disse Jean. O piloto participou das etapas do Campeonato Brasileiro, competiu em etapas do Campeonato Mundial, como o UAE Desert Challenge, em Dubai, e o Por Las Pampas Rally, na Argentina. Além disso, Jean ficou uma semana no Deserto do Atacama, no Chile, realizando treinos em trechos considerados de difícil acesso. Tudo isso para garantir uma boa participação em seu último Dakar na categoria Motos.
Sobre a experiência na nova categoria, o piloto já participou de um campeonato e treina freqüentemente na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, local onde acontecem diversos ralis e raids durante o ano. “Em 2005 participei do Campeonato Brasileiro de Velocidade de carro e conquistei o vice-campeonato em minha categoria, a N2. Após essa experiência, intensifiquei meus treinos com o carro da Equipe Petrobras Lubrax. Depois da notícia do cancelamento do Rally Dakar 2008, como estava em Lisboa e o Mitsubishi Pajero Full da equipe estava lá, aproveitei para realizar o primeiro contato com o carro em uma pista da região”, conta.
Em seu lugar na categoria Motos ficará o piloto Rodolpho Mattheis, que atualmente era considerado o “apoio rápido” de Jean nas competições. Rodolpho, natural de Petrópolis, no Rio de Janeiro, mudou-se para São José dos Campos, interior de São Paulo e residência de Jean, no início do ano passado para participar de todos os treinamentos físicos e práticos ao lado de Jean. “O Rodolpho é um piloto jovem e um grande atleta. A sua determinação mostra que é um profissional que tem tudo para conquistar excelentes resultados nas provas off road”, afirma Jean.
Nas provas brasileiras, Jean pilotará um Mitsubishi L200 Evolution, o mesmo utilizado por João Franciosi para conquistar o vice-campeonato no Rally dos Sertões 2007. A primeira competição que ele participará em 2008 será o Cerapió, que acontecerá entre os dias 23 a 26 de janeiro, com largada em Fortaleza (CE) e chegada em Recife (PE). Serão 1.300 quilômetros, passando pelos Estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará.
Motocicleta foi roubada próxima aos feriados de ano novo
O leitor Fausto Simão Salces nos comunicou o roubo de sua Honda CRF450X 2005 furtada entre os dias 29 e 30 de Dezembro de 2007 na cidade de Brusque - SC.
Seguem os dados da Motocicleta:
Honda CRF 450X, ano 2005 cor vermelha partida elétrica adaptada para uso de gasolina amarela chassi nº JH2PE06045000710 motor nº PE06E-5000717
Nossa, isso tá jóia, temos filósofo, reporter, classificados, meu deus,,,,esses são os meus amigos. E olha que ""quem tem amigo"", já sabe né,,,,boa semana a todos
"ORAÇÃO DO ESPORTE" AOS MEUS MAIS NOVOS AMIGOS. Deus é força da alegria. Deus é luz da alegria. Deus sempre me dá força e luz da alegria; por isso, sou sempre alegre. Como sou alegre, meu sangue circula bem, e meu coração e os vasos sanguíneos não se cansam. E, assim, minha força física não declina, do começo ao fim.Abraços.
São Paulo (SP) - A cinco meses da realização da 16ª edição do Rally Internacional dos Sertões, 54% das vagas disponíveis para motos e quadriciclos já foram preenchidas. O evento, que será realizado entre os dias 18 e 28 de junho, reúne ainda carros e caminhões. O maior rali das Américas mantém desconto nas inscrições antecipadas até o final de março.
Com base no regulamento, cada grid permite no máximo 100 veículos. Até o momento, estão confirmados 22 carros, oito caminhões, 48 motos e seis quadris - vale lembrar que os dois últimos integram o mesmo grid, ou seja, mais da metade das vagas já foram preenchidas.
A largada do evento será em Goiás e a chegada, em algum ponto do Nordeste brasileiro. As cidades, que estão sendo mantidas em sigilo pela organização, serão divulgadas em breve. Uma novidade já confirmada é que a edição de 2008 terá um dia a mais de prova, ou seja, serão 10 especiais no total. A largada promocional e o prólogo, no período noturno, serão realizados no mesmo dia.
Valores - Até o dia 31 de março, os valores das inscrições estão mantidos em R$ 11.100,00 para carros e caminhões, R$ 5.100,00 para motos e quadris e R$ 970,00 para equipes de apoio (por pessoa).
Porém, quanto antes o competidor garantir a sua vaga, melhores serão as condições de pagamento. No mês de janeiro, os pagamentos podem ser feitos à vista com 5% de desconto ou parcelados em cinco vezes. Em fevereiro e março, respectivamente, passam a ser feitos com 4% e 3% de desconto à vista ou divididos em quatro e três parcelas.
Após este período não haverá mais descontos e os competidores pagarão R$ 5.610,00 (motos/quadriciclos), R$ 12.210,00 (carros/caminhões) e R$ 1.100,00 (equipes de apoio/valor por pessoa). O prazo para efetuar as inscrições termina no dia 20 de maio.
Mais informações no site www.dunas.com.br ou no telefone (11) 4191-0133. Clique aqui para acessar o link direto para as inscrições online
São Paulo (SP) - Depois das ameaças terroristas que fizeram com que o Dakar fosse cancelado na véspera da largada, nesta sexta-feira em Lisboa, o Rally Internacional dos Sertões, realizado há 16 anos no Brasil, pode ser a melhor alternativa para esse tipo de competição que envolve carros, motos, caminhões e quadriciclos. A prova brasileira, que é o maior evento off-road das Américas, acontecerá de 18 a 28 de junho e terá cerca de 5.000 quilômetros entre Goiás, na região central do país, e o Nordeste.
O Sertões tem vários pontos a favor. Já faz parte do Campeonato Mundial de Rally Cross Country para motos e quadriciclos e está no calendário oficial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) desde 2007. Também oferece todas as vantagens para a realização desse tipo de prova: no Brasil não existem ataques ou ameaças terroristas; as regiões por onde passa a competição têm baixa densidade demográfica (segurança a mais para a população local) e, ao contrário de outros ralis, o roteiro seria desenvolvido em um país, uma preocupação a menos para os participantes - apenas uma moeda local, política e costumes únicos e somente um idioma. O Dakar atravessa pelo menos cinco países, cada um com características próprias.
O Sertões já contou com a participação de grandes nomes do rali, como o francês Cyril Després, campeão do mundo e também do Dakar nas motos, os espanhóis Marc Coma e Jordi Arcarons e o austríaco Heinz Kinigadner, entre outros.
A prova brasileira é organizada pelo empresário Marcos Ermírio de Moraes, presidente da Dunas Race. A largada acontecerá em Goiás e a chegada vai ser em uma praia do Nordeste. Ao todo serão, aproximadamente, 5.000 quilômetros. Em 2007, o Sertões reuniu 250 participantes distribuídos em 82 motos, 60 carros, 10 caminhões e oito quadriciclos. Os vencedores foram José Hélio (motos), Maurício Neves/Clécio Maestrelli (carros), Edu Piano/Solon Mendes/Davi Fonseca (caminhões) e Maurício Costa Ramos, o Índio (quadriciclos).
Responsabilidade sócio-ambiental - Outro ponto que destaca o Sertões no calendário internacional são as ações sócio-ambientais desenvolvidas pelo evento. Apenas em 2007, 355.293 de pessoas 10 cidades das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste foram beneficiadas de forma direta com importantes iniciativas nas áreas de saúde, meio ambiente, cultura e educação. Os trabalhos sociais são desenvolvidos no Sertões desde 2002.
Já na área ambiental, o pioneiro projeto do Rally dos Sertões foi reconhecido internacionalmente no final do ano passado, tanto que ganhou o Prêmio Latino-Americano de Meio Ambiente (oferecido pela União Latino-Americana de Motociclismo, entidade ligada à Federação Internacional de Motociclismo). Há sete anos, o evento entrega a todos os participantes sacos plásticos de cem litros, sacolinhas para os carros e cinzeiros, para que ninguém jogue pontas de cigarro no chão, além de uma cartilha sobre a importância das iniciativas.
São indicados ainda onde estarão os coletores de óleo, de pilhas e da área de concentração do lixo. Depois da partida do último veículo em cada etapa, uma equipe segue o percurso da prova, recolhendo qualquer tipo de detrito. Outro destaque é a coleta de óleo derramado no solo, que exige uma série de procedimentos para que nada fique no meio ambiente.
Você está aqui: Notícias Energia eólica bate recorde de geração e crescimento em todo o mundo 21 de Janeiro de 2008 A energia eólica continua a conquistar mercado mundo afora. Energia limpa, barata e segura para todos! Aumentar a ImagemSão Paulo, Brasil — Novos dados revelam o crescimento dessa fonte renovável. Espanha já consegue mais MW do vento do que de usinas nuclares.
Na Espanha, as boas condições de vento colocaram a geração de energia eólica à frente da geração de energia nuclear e energia térmica a carvão na semana passada. A geração de 9563 MW (de uma capacidade instalada total de 13908 MW) às 15h27 da quarta-feira passada fez com que a energia eólica respondesse por 25% da demanda daquele horário, superando em muito a demanda atendida por usinas nucleares (16%) e térmicas a carvão (15%).
A segunda boa notícia foram os resultados do mercado norte–americano de energia eólica, que reportou a instalação de 5.244 MW de capacidade nos Estados Unidos em 2007. O índice foi divulgado na quinta-feira passada pela American Wind Energy Assocation (Associação Americana de Energia Eólica) e mostra que, com um investimento de US$ 9 bilhões, houve crescimento de 45% da capacidade instalada de energia eólica naquele país em relação a 2006. Para efeito de comparação, esta quantidade é próxima à capacidade das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, de 6.450 MW. E a construção de Angra 3, com apenas 1350 MW, custará, para cada MW de capacidade instalada, o dobro do valor investido por MW nos Estados Unidos.
“O recorde de geração registrado na Espanha é uma prova irrefutável da confiabilidade da geração eólica, e o crescimento desta fonte energética nos EUA mostra que a indústria norte-americana aposta neste tipo de energia e está ciente de seus benefícios ambientais e econômicos”, disse Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace Brasil. “Estes exemplos reafirmam a necessidade urgente de o Brasil rever sua lei de incentivo a energias renováveis e aproveitar seu gigantesco potencial de energia eólica.” - Greenpeace Brasil - Todos os direitos reservados - All rights reserved. Política de Privacidade| Política de Representação|Loja
Dirigentes falam do projeto de isenção de impostos para motos de competição Benefício pode alavancar o esporte no Brasil Texto e fotos: Maurício Arruda
Audiência na Receita Federal
Os leitores do MotoX têm acompanhado nos últimos dias uma série de reportagens sobre o projeto de isenção de impostos para motocicletas de competição. Ainda não podemos afirmar se a medida entrará em vigor ou estipular prazo de quando isto possa ocorrer, mas o dia 29 de novembro marcou mais um importante passo em busca deste objetivo.
Nesta data o secretário da receita federal, Dr. Carlos Alberto Barreto, recebeu dirigentes do motociclismo nacional para uma audiência na Esplanada dos Ministérios. Acompanhamos este encontro realizado em Brasília, capital federal, com a presença do Senador Valdir Raupp (PMDB - RO) que está trabalhando na defesa deste benefício, e de importantes autoridades do motociclismo nacional.
O encontro foi muito proveitoso e o representante do governo recebeu a proposta mostrando grande receptividade aos argumentos expostos pelos dirigentes do motociclismo. Todos, sem excessão, sairam otimistas da audiência.
Reinaldo Selhorst, presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia, iníciou no ano passado a caminhada em busca da aprovação do projeto e, com o apoio do gerente de competições da Honda Sr. Wilson Yasuda, conquistou novos parceiros com o mesmo desejo.
Valdir Raupp (Senador), Alexandre Caravana (CBM) e Reinaldo Selhorst (FMR) durante a conversa com o secretário da receita federal, Dr. Carlos Alberto Barreto
A reunião na Esplanada dos Ministérios contou também com a presença de Moacyr Alberto Paes (diretor executivo da Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas - Abraciclo), Firmo Alves (presidente da Federação de Motociclismo do Mato Grosso do Sul), Carlos Senise (presidente da Federação de Motociclismo do Distrito Federal), além do presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo), Alexandre Caravana Guelman.
Aproveitamos a ocasião para conversar com o grupo que está empenhado na aprovação destes benefícios aos atletas do motociclismo. É interessante ressaltar que há poucos meses Selhorst e Firmo formavam a chapa de oposição ao atual presidente da CBM, eleito no final do mês de agosto. Isto não impediu a união dos dois lados na busca comum pelo mesmo objetivo como destaca Reinaldo Selhorst, nosso primeiro entrevistado. Confira abaixo nossa conversa com os dirigentes do motociclismo nacional e o senador que estão empenhados nesta busca.
Reinaldo Selhorst (FMR) Reinaldo Selhorst - Presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia
MotoX: Quando teve início este trabalho na busca pela isenção de impostos para as motocicletas de competição?
Selhorst: Teve início em 2006 quando conseguimos a primeira audiência aqui na receita federal junto com o senador Valdir Raupp e a deputada Marinha Raupp, esposa do senador. Infelizmente o ex-presidente (da CBM) Lincoln (Duarte) não levou à frente este projeto. Esta idéia ficou paralizada praticamente por um ano.
Agora com a nova diretoria da Confederação Brasileira, com Alexandre Caravana à frente, nós esperamos e vamos cobrar que ele dê sequência neste dossiê que a receita federal está cobrando, para que nós possamos efetivamente fazer com que o nosso motociclismo de competição seja um motociclismo forte e gerando emprego. Este é o nosso objetivo.
MotoX: Qual é a idéia inicial do projeto, cada piloto importaria a sua motocicleta? Você pode nos esclarecer ou isto ainda depende de muita discussão com a receita federal?
Selhorst: Isto será discutido com a CBM, Abraciclo e Receita Federal. Será vista a melhor maneira, a mais fácil para o piloto ter sua motocicleta de competição. Isto demandará um estudo, acredito que levará mais uns 60 dias para encontrarmos a maneira mais prática e fácil para o atleta, no caso o piloto, ter acesso a este incentivo fiscal que tanto a categoria no Brasil cobra das autoridades e nós estamos empenhados para que aconteça. E tenho certeza que isto vai acontecer!
MotoX: Quem está apoiando esta iniciativa?
Selhorst: Inicialmente, como já falamos, em 2006 o senador Valdir Raupp marcou a primeira audiência e realmente fez com que este projeto andasse na receita federal. Hoje temos a expectativa de que isto em um futuro muito próximo seja concretizado.
Tivemos também o apoio do senhor Wilson Yasuda da Honda, que cobrou da Abraciclo, cobrou junto a Confederação Brasileira, pois ele entende a importância de todos neste processo para o crescimento do esporte brasileiro. A participação do Wilson Yasuda junto a Confederação e as Federações brasileiras, pode ter certeza, é de suma importância. Ele introduziu a participação da Abraciclo e isto só veio fortalecer este pedido, este pleito da Confederação Brasileira e da Federação de Rondônia.
MotoX: Há anos o Sr. apóia o motociclismo em Rondônia, como teve início está relação com o esporte?
Senador Raupp: Há mais de 20 anos quando fui prefeito no primeiro mandato (em Rolim de Moura - RO), eu incentivo o esporte ajudando a construir pistas para competições de motocross e buscando patrocínios também. Na época através da prefeitura, e depois no governo, quando fui Governador do Estado de Rondônia continuei incentivando o motocross. Minha esposa (Marinha Raupp), que é deputada há 13 anos já está no quarto mandato, também sempre está ajudando aqui em Brasília.
Agora como Senador continuo apoiando sempre as etapas do Estadual, do Nacional, do Latino-Americano, buscando patrocínio na Petrobrás, na Eletrobrás e em outras empresas estatais.
MotoX: Agora o Sr. também está apoiando o projeto para isenção de impostos.
Senador Raupp: Sim, discutimos na audiência com o secretário da fazenda aqui no Ministério a isenção do imposto de importação, já que esses equipamentos não são fabricados no Brasil, todos tem que ser importados e a carga tributária chega a 60% de impostos, muitas vezes inviabilizando a participação de um competidor.
Estamos próximos de um entendimento, limitando é claro o volume de importação, até porque este equipamento não pode ser utilizado fora das pistas de competição. Então não haverá nenhum problema para o Ministério da Fazenda, não haverá nenhum prejuízo para o Brasil e para a Receita Federal.
Alexandre Caravana Guelman (CBM) Alexandre Caravana Guelman - Presidente da Confederação Brasileira de Motociciclismo
MotoX: Primeiro gostaria que você falasse da sua impressão desta primeira reunião com a sua presença junto a receita federal e o que você acha que falta para viabilizar e colocar em prática este projeto?
Caravana: A impressão que me foi dada hoje é que existe uma intenção da receita federal em nos ajudar neste ponto, isto é de suma importância. Com a receita federal dando uma posição favorável, agora é só ver as regulamentações das leis que já existem. Se com essa regulamentação não for agraciado o motociclismo, alterar essa legislação através da bancada política no senado e na câmara, seja por ato normativo da própria receita ou através de ato legislativo.
Depois configurar uma maneira prática, que a receita quer saber como será feito o controle desta estrutura. Quer dizer, a impressão que se dá é que será feito todo o gerenciamento por parte da CBM, que se responsabilizará pela aquisição das motos, pela cessão das motos aos pilotos e o controle deste uso especificamente no esporte.
MotoX: Então você sentiu as autoridades receptivas em relação ao projeto?
Caravana: Eu acho que agora é só uma questão de viabilidade. Nós temos que analisar agora a parte jurídica da legislação hoje, se existe como ser feito atualmente. Senão temos que alterá-la, mas o mais importante é que há um esforço político da bancada, tanto na câmara quanto no senado, o esforço pessoal do senador Raupp, o esforço pessoal de outras lideranças também no legislativo e principalmente uma boa vontade da receita federal em nos abrir esta brecha.
Cabe salientar que a intenção da receita federal é a arrecadação, então esse bom entendimento não era algo que eu esperava logo de cara, isso foi uma coisa que nos surpreendeu muito. Com certeza em função também do apoio político e toda situação, sem esquecer que o motociclismo é uma modalidade esportiva agraciada pela constituição com apoio social. Então qualquer atividade que seja feita em função do esporte, ela tem sempre uma esfera constitucional.
MotoX: Sendo aprovada esta lei, qual o impacto esperado para o esporte?
Caravana: A intenção nossa é trazer de mil a duas mil motos por ano pela Confederação, para pilotos que participam dos Campeonatos Brasileiros e Estaduais. Haveria uma vinculação do piloto com seu o estadual e com o nacional, haveria uma distribuição entre as federações, ou seja nenhum estado ficaria sem motocicleta, mas lógico com proporcionalidade em função de cada estado.
MotoX: É claro que ainda há muita coisa para ser discutida com as autoridades, mas você pode adiantar de alguma forma aos nossos leitores como funcionará esta lei na prática?
Caravana: Esta é a parte mais complicada, porquê o que a receita quer é que efetivamente esse retorno que está sendo dado ao motociclismo, esta abertura, seja diretamente usada para o motociclismo. Não quer que a pessoa, como em outras situações, se valha deste desconto e use de outra maneira. Se vai haver este apoio é para o esporte, então ela quer ter certeza que este produto que será entregue, seja expedido para o esporte; ter a certeza que será usado só para o esporte e como será o controle depois que a moto ingressar no país com preço reduzido. Isso é o que a receita precisa saber.
Nós oferecemos para a receita um sistema em que a CBM seria responsável por tudo. Ela gerenciaria, ela analisaria os currículos dos pilotos, as propostas das Federações, faria a proposta do pedido junto já com o pagamento prévio das motos, entregaria aos pilotos e coordenaria este controle e isso é o que a receita quer.
Firmo Alves (FEMEMS) Firmo Alves - Presidente da Federação de Motociclismo do Mato Grosso do Sul
MotoX: Firmo, qual o seu papel e da Federação do Mato Grosso do Sul dentro deste projeto?
Firmo: Estamos mobilizando a bancada sul-matogrossense com os nossos parlamentares e conseguimos sensibilizar todos para que se empenhem junto com o senador Raupp no trabalho junto à Receita Federal.
Acredito que teremos uma linha divisória de àguas: antes desta lei de isenção de impostos e depois desta lei, porquê o esporte crescerá muito. Eu acredito que, como um presidente de entidade, um amante do motociclismo, não faço mais do que minha obrigação que é doar minha parcela de contribuição para o esporte.
Isto é uma coisa que marcará para o resto da vida todo motociclista de competição. O valor das motocicletas cairá drásticamente, aumentando consideravelmente a quantidade de adeptos do motociclismo em todas as modalidades. A nossa luta é fazer com que, não só o motocross, mas que todas as modalidades sejam beneficiadas. Assim automaticamente o esporte crescerá no nosso país, que é o objetivo comum de todas as pessoas que são amantes do motociclismo.
Carlos Senise (FMDF) Carlos Senise - Presidente da Federação de Motociclismo do Distrito Federal
MotoX: Senise, como morador da capital federal, você pode acompanhar de perto o trâmite das negociações, colaborando para agilizar as exigências do processo, correto?
Senise: Essa é uma conversa que nós já tivemos com o presidente Caravana e estamos querendo montar uma base da CBM em Brasília, para acompanhar não só essa lei, mas tudo relacionado ao motociclismo no trâmite junto ao governo federal, senado e câmara dos deputados. Assim poderemos acompanhar mais de perto, teremos um pessoal pensando no motociclismo, agindo junto ao governo federal, podendo ajudar no que for. Desde emendas, leis... o que beneficiar o motociclismo.
Hoje (29/11), na reunião que tivemos, as intenções foram todas muito boas. Existem as leis, mas que nunca foram usadas porquê falta um acompanhamento mais de perto. Então, a gente aqui na Federação do Distrito Federal, pretende fazer este acompanhamento mais próximo e poder passar todas as novidades e informações para o Brasil inteiro como nós sempre fizemos. Hoje por exemplo estamos dando apoio para algumas Federações e mesmo para Confederação Brasileira junto a lei de incentivo ao esporte, que é uma lei nova. Nós fomos no país inteiro acho que o décimo projeto no Ministério, e estamos fazendo o acompanhamento de todos os incentivos que possam vir para o motociclismo e que possam agregar no nosso esporte.
10 comentários:
Autoridades chilenas se reúnem com organização do Dakar
O Subsecretário de Esportes do Chile, Jaime Pizarro, se encontrou nesta sexta-feira com representantes da Amaury Sports Organisation (ASO), organizadora do Rally Dakar, para apresentar a proposta do país para ser sede da competição.
Após ouvir algumas propostas, a ASO não quer comentar informações sobre uma possível mudança do local da prova, cuja edição deste ano foi cancelada um dia antes de seu início em função de ameaças terroristas na Mauritânia.
"Temos contatos com vários países. Argentina e Chile são os que mais falaram sobre o assunto, mas isso não quer dizer que sejam os únicos", afirmou uma fonte da ASO.
A empresa organizadora trabalha contra o tempo e afirma que não dará nenhuma informação oficial até que não haja nada assinado.
Desde Chile e Argentina apressaram-se a dar todo tipo de garantias para acolher o rali.
Pizarro entregou aos organizadores uma carta da presidente chilena, Michelle Bachelet, confirmando o apoio para que o país receba a competição ano que vem.
A reunião de Pizarro, ex-jogador de clubes como Colo-colo e Universidad Católica, acontece dias depois de o secretário argentino de Turismo, Enrique Meyer, também conversar com os organizadores.
Apesar de tudo, os sul-americanos parecem contar com certa vantagem.
Com isso, Argentina e Chile se candidatam para receber uma prova em conjunto, nos mesmos moldes do Rally Patagônia-Atacama.
As outras idéias seriam um retorno ao norte da África, passando por Tunísia, Líbia e Egito, e uma prova pela Ásia, com Rússia e China incluídas no percurso.
EFE
Jean Azevedo assume categoria Carros nas próximas etapas de Rally
Tema:Off-Road
Autor: Redação 360 Graus
Data: 21/1/2008
Jean Aevedo assume Categoria Carros
Foto: Donizetti Castilho
Jean Azevedo, piloto de moto da Equipe Petrobras Lubrax, assumirá o volante do Mitsubishi a partir deste ano. “Desde 2005, quando participei do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade me preparava para fazer essa transição e agora me sinto mais seguro e confiante em assumir esse posto dentro da equipe”, afirma.
O piloto é referência no motociclismo nacional e compete com duas rodas desde 1988, estreando nos ralis em 1994. Hoje acumula vitórias em provas e campeonatos, como o hexacampeonato (2000, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006) no Brasileiro de Rally Cross Country, o pentacampeonato no Rally dos Sertões (1995, 2000, 2002, 2004, 2005) e o bicampeonato no Rally Dakar na categoria Production (1997 e 2003). “Espero que esta minha nova etapa profissional também seja marcada com tantos resultados positivos, como os conquistados de moto”, acrescenta.
“Minha despedida das Motos aconteceria agora no Rally Dakar 2008, e por isso me preparei muito para esse momento. Infelizmente, a prova foi cancelada. Mas tenho certeza que os organizadores do rali fizeram a coisa certa. Se a competição não estava segura, era preciso cancelar antes que acontecesse alguma tragédia”, disse Jean. O piloto participou das etapas do Campeonato Brasileiro, competiu em etapas do Campeonato Mundial, como o UAE Desert Challenge, em Dubai, e o Por Las Pampas Rally, na Argentina. Além disso, Jean ficou uma semana no Deserto do Atacama, no Chile, realizando treinos em trechos considerados de difícil acesso. Tudo isso para garantir uma boa participação em seu último Dakar na categoria Motos.
Sobre a experiência na nova categoria, o piloto já participou de um campeonato e treina freqüentemente na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, local onde acontecem diversos ralis e raids durante o ano. “Em 2005 participei do Campeonato Brasileiro de Velocidade de carro e conquistei o vice-campeonato em minha categoria, a N2. Após essa experiência, intensifiquei meus treinos com o carro da Equipe Petrobras Lubrax. Depois da notícia do cancelamento do Rally Dakar 2008, como estava em Lisboa e o Mitsubishi Pajero Full da equipe estava lá, aproveitei para realizar o primeiro contato com o carro em uma pista da região”, conta.
Em seu lugar na categoria Motos ficará o piloto Rodolpho Mattheis, que atualmente era considerado o “apoio rápido” de Jean nas competições. Rodolpho, natural de Petrópolis, no Rio de Janeiro, mudou-se para São José dos Campos, interior de São Paulo e residência de Jean, no início do ano passado para participar de todos os treinamentos físicos e práticos ao lado de Jean. “O Rodolpho é um piloto jovem e um grande atleta. A sua determinação mostra que é um profissional que tem tudo para conquistar excelentes resultados nas provas off road”, afirma Jean.
Nas provas brasileiras, Jean pilotará um Mitsubishi L200 Evolution, o mesmo utilizado por João Franciosi para conquistar o vice-campeonato no Rally dos Sertões 2007. A primeira competição que ele participará em 2008 será o Cerapió, que acontecerá entre os dias 23 a 26 de janeiro, com largada em Fortaleza (CE) e chegada em Recife (PE). Serão 1.300 quilômetros, passando pelos Estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará.
Redação 360
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Motocicleta foi roubada próxima aos feriados de ano novo
O leitor Fausto Simão Salces nos comunicou o roubo de sua Honda CRF450X 2005 furtada entre os dias 29 e 30 de Dezembro de 2007 na cidade de Brusque - SC.
Seguem os dados da Motocicleta:
Honda CRF 450X, ano 2005
cor vermelha
partida elétrica
adaptada para uso de gasolina amarela
chassi nº JH2PE06045000710
motor nº PE06E-5000717
Informações:
Fausto Simão Salces (salces@terra.com.br)
ou telefones (47) 9132-7979, 3355-0797, 3355-3268.
É isso ai Kallel, sempre participando e deixando o povo informado, que todos participassem como voce.
abraço
Nossa, isso tá jóia, temos filósofo, reporter, classificados, meu deus,,,,esses são os meus amigos.
E olha que ""quem tem amigo"", já sabe né,,,,boa semana a todos
"ORAÇÃO DO ESPORTE"
AOS MEUS MAIS NOVOS AMIGOS.
Deus é força da alegria. Deus é luz da alegria. Deus sempre me dá força e luz da alegria; por isso, sou sempre alegre. Como sou alegre, meu sangue circula bem, e meu coração e os vasos sanguíneos não se cansam. E, assim, minha força física não declina, do começo ao fim.Abraços.
São Paulo (SP) - A cinco meses da realização da 16ª edição do Rally Internacional dos Sertões, 54% das vagas disponíveis para motos e quadriciclos já foram preenchidas. O evento, que será realizado entre os dias 18 e 28 de junho, reúne ainda carros e caminhões. O maior rali das Américas mantém desconto nas inscrições antecipadas até o final de março.
Com base no regulamento, cada grid permite no máximo 100 veículos. Até o momento, estão confirmados 22 carros, oito caminhões, 48 motos e seis quadris - vale lembrar que os dois últimos integram o mesmo grid, ou seja, mais da metade das vagas já foram preenchidas.
A largada do evento será em Goiás e a chegada, em algum ponto do Nordeste brasileiro. As cidades, que estão sendo mantidas em sigilo pela organização, serão divulgadas em breve. Uma novidade já confirmada é que a edição de 2008 terá um dia a mais de prova, ou seja, serão 10 especiais no total. A largada promocional e o prólogo, no período noturno, serão realizados no mesmo dia.
Valores - Até o dia 31 de março, os valores das inscrições estão mantidos em R$ 11.100,00 para carros e caminhões, R$ 5.100,00 para motos e quadris e R$ 970,00 para equipes de apoio (por pessoa).
Porém, quanto antes o competidor garantir a sua vaga, melhores serão as condições de pagamento. No mês de janeiro, os pagamentos podem ser feitos à vista com 5% de desconto ou parcelados em cinco vezes. Em fevereiro e março, respectivamente, passam a ser feitos com 4% e 3% de desconto à vista ou divididos em quatro e três parcelas.
Após este período não haverá mais descontos e os competidores pagarão R$ 5.610,00 (motos/quadriciclos), R$ 12.210,00 (carros/caminhões) e R$ 1.100,00 (equipes de apoio/valor por pessoa). O prazo para efetuar as inscrições termina no dia 20 de maio.
Mais informações no site www.dunas.com.br ou no telefone (11) 4191-0133.
Clique aqui para acessar o link direto para as inscrições online
04.01.2008 - Sem Dakar, Rally dos Sertões pode ser a melhor alternativa
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São Paulo (SP) - Depois das ameaças terroristas que fizeram com que o Dakar fosse cancelado na véspera da largada, nesta sexta-feira em Lisboa, o Rally Internacional dos Sertões, realizado há 16 anos no Brasil, pode ser a melhor alternativa para esse tipo de competição que envolve carros, motos, caminhões e quadriciclos. A prova brasileira, que é o maior evento off-road das Américas, acontecerá de 18 a 28 de junho e terá cerca de 5.000 quilômetros entre Goiás, na região central do país, e o Nordeste.
O Sertões tem vários pontos a favor. Já faz parte do Campeonato Mundial de Rally Cross Country para motos e quadriciclos e está no calendário oficial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) desde 2007. Também oferece todas as vantagens para a realização desse tipo de prova: no Brasil não existem ataques ou ameaças terroristas; as regiões por onde passa a competição têm baixa densidade demográfica (segurança a mais para a população local) e, ao contrário de outros ralis, o roteiro seria desenvolvido em um país, uma preocupação a menos para os participantes - apenas uma moeda local, política e costumes únicos e somente um idioma. O Dakar atravessa pelo menos cinco países, cada um com características próprias.
O Sertões já contou com a participação de grandes nomes do rali, como o francês Cyril Després, campeão do mundo e também do Dakar nas motos, os espanhóis Marc Coma e Jordi Arcarons e o austríaco Heinz Kinigadner, entre outros.
A prova brasileira é organizada pelo empresário Marcos Ermírio de Moraes, presidente da Dunas Race. A largada acontecerá em Goiás e a chegada vai ser em uma praia do Nordeste. Ao todo serão, aproximadamente, 5.000 quilômetros. Em 2007, o Sertões reuniu 250 participantes distribuídos em 82 motos, 60 carros, 10 caminhões e oito quadriciclos. Os vencedores foram José Hélio (motos), Maurício Neves/Clécio Maestrelli (carros), Edu Piano/Solon Mendes/Davi Fonseca (caminhões) e Maurício Costa Ramos, o Índio (quadriciclos).
Responsabilidade sócio-ambiental - Outro ponto que destaca o Sertões no calendário internacional são as ações sócio-ambientais desenvolvidas pelo evento. Apenas em 2007, 355.293 de pessoas 10 cidades das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste foram beneficiadas de forma direta com importantes iniciativas nas áreas de saúde, meio ambiente, cultura e educação. Os trabalhos sociais são desenvolvidos no Sertões desde 2002.
Já na área ambiental, o pioneiro projeto do Rally dos Sertões foi reconhecido internacionalmente no final do ano passado, tanto que ganhou o Prêmio Latino-Americano de Meio Ambiente (oferecido pela União Latino-Americana de Motociclismo, entidade ligada à Federação Internacional de Motociclismo). Há sete anos, o evento entrega a todos os participantes sacos plásticos de cem litros, sacolinhas para os carros e cinzeiros, para que ninguém jogue pontas de cigarro no chão, além de uma cartilha sobre a importância das iniciativas.
São indicados ainda onde estarão os coletores de óleo, de pilhas e da área de concentração do lixo. Depois da partida do último veículo em cada etapa, uma equipe segue o percurso da prova, recolhendo qualquer tipo de detrito. Outro destaque é a coleta de óleo derramado no solo, que exige uma série de procedimentos para que nada fique no meio ambiente.
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Notícias Energia eólica bate recorde de geração e crescimento em todo o mundo 21 de Janeiro de 2008 A energia eólica continua a conquistar mercado mundo afora. Energia limpa, barata e segura para todos!
Aumentar a ImagemSão Paulo, Brasil — Novos dados revelam o crescimento dessa fonte renovável. Espanha já consegue mais MW do vento do que de usinas nuclares.
Na Espanha, as boas condições de vento colocaram a geração de energia eólica à frente da geração de energia nuclear e energia térmica a carvão na semana passada. A geração de 9563 MW (de uma capacidade instalada total de 13908 MW) às 15h27 da quarta-feira passada fez com que a energia eólica respondesse por 25% da demanda daquele horário, superando em muito a demanda atendida por usinas nucleares (16%) e térmicas a carvão (15%).
A segunda boa notícia foram os resultados do mercado norte–americano de energia eólica, que reportou a instalação de 5.244 MW de capacidade nos Estados Unidos em 2007. O índice foi divulgado na quinta-feira passada pela American Wind Energy Assocation (Associação Americana de Energia Eólica) e mostra que, com um investimento de US$ 9 bilhões, houve crescimento de 45% da capacidade instalada de energia eólica naquele país em relação a 2006. Para efeito de comparação, esta quantidade é próxima à capacidade das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, de 6.450 MW. E a construção de Angra 3, com apenas 1350 MW, custará, para cada MW de capacidade instalada, o dobro do valor investido por MW nos Estados Unidos.
“O recorde de geração registrado na Espanha é uma prova irrefutável da confiabilidade da geração eólica, e o crescimento desta fonte energética nos EUA mostra que a indústria norte-americana aposta neste tipo de energia e está ciente de seus benefícios ambientais e econômicos”, disse Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace Brasil. “Estes exemplos reafirmam a necessidade urgente de o Brasil rever sua lei de incentivo a energias renováveis e aproveitar seu gigantesco potencial de energia eólica.” - Greenpeace Brasil - Todos os direitos reservados - All rights reserved.
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Dirigentes falam do projeto de isenção de impostos para motos de competição
Benefício pode alavancar o esporte no Brasil
Texto e fotos: Maurício Arruda
Audiência na Receita Federal
Os leitores do MotoX têm acompanhado nos últimos dias uma série de reportagens sobre o projeto de isenção de impostos para motocicletas de competição. Ainda não podemos afirmar se a medida entrará em vigor ou estipular prazo de quando isto possa ocorrer, mas o dia 29 de novembro marcou mais um importante passo em busca deste objetivo.
Nesta data o secretário da receita federal, Dr. Carlos Alberto Barreto, recebeu dirigentes do motociclismo nacional para uma audiência na Esplanada dos Ministérios. Acompanhamos este encontro realizado em Brasília, capital federal, com a presença do Senador Valdir Raupp (PMDB - RO) que está trabalhando na defesa deste benefício, e de importantes autoridades do motociclismo nacional.
O encontro foi muito proveitoso e o representante do governo recebeu a proposta mostrando grande receptividade aos argumentos expostos pelos dirigentes do motociclismo. Todos, sem excessão, sairam otimistas da audiência.
Reinaldo Selhorst, presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia, iníciou no ano passado a caminhada em busca da aprovação do projeto e, com o apoio do gerente de competições da Honda Sr. Wilson Yasuda, conquistou novos parceiros com o mesmo desejo.
Valdir Raupp (Senador), Alexandre Caravana (CBM) e Reinaldo Selhorst (FMR) durante a conversa com o secretário da receita federal, Dr. Carlos Alberto Barreto
A reunião na Esplanada dos Ministérios contou também com a presença de Moacyr Alberto Paes (diretor executivo da Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas - Abraciclo), Firmo Alves (presidente da Federação de Motociclismo do Mato Grosso do Sul), Carlos Senise (presidente da Federação de Motociclismo do Distrito Federal), além do presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo), Alexandre Caravana Guelman.
Aproveitamos a ocasião para conversar com o grupo que está empenhado na aprovação destes benefícios aos atletas do motociclismo. É interessante ressaltar que há poucos meses Selhorst e Firmo formavam a chapa de oposição ao atual presidente da CBM, eleito no final do mês de agosto. Isto não impediu a união dos dois lados na busca comum pelo mesmo objetivo como destaca Reinaldo Selhorst, nosso primeiro entrevistado. Confira abaixo nossa conversa com os dirigentes do motociclismo nacional e o senador que estão empenhados nesta busca.
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Reinaldo Selhorst (FMR)
Reinaldo Selhorst - Presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia
MotoX: Quando teve início este trabalho na busca pela isenção de impostos para as motocicletas de competição?
Selhorst: Teve início em 2006 quando conseguimos a primeira audiência aqui na receita federal junto com o senador Valdir Raupp e a deputada Marinha Raupp, esposa do senador. Infelizmente o ex-presidente (da CBM) Lincoln (Duarte) não levou à frente este projeto. Esta idéia ficou paralizada praticamente por um ano.
Agora com a nova diretoria da Confederação Brasileira, com Alexandre Caravana à frente, nós esperamos e vamos cobrar que ele dê sequência neste dossiê que a receita federal está cobrando, para que nós possamos efetivamente fazer com que o nosso motociclismo de competição seja um motociclismo forte e gerando emprego. Este é o nosso objetivo.
MotoX: Qual é a idéia inicial do projeto, cada piloto importaria a sua motocicleta? Você pode nos esclarecer ou isto ainda depende de muita discussão com a receita federal?
Selhorst: Isto será discutido com a CBM, Abraciclo e Receita Federal. Será vista a melhor maneira, a mais fácil para o piloto ter sua motocicleta de competição. Isto demandará um estudo, acredito que levará mais uns 60 dias para encontrarmos a maneira mais prática e fácil para o atleta, no caso o piloto, ter acesso a este incentivo fiscal que tanto a categoria no Brasil cobra das autoridades e nós estamos empenhados para que aconteça. E tenho certeza que isto vai acontecer!
MotoX: Quem está apoiando esta iniciativa?
Selhorst: Inicialmente, como já falamos, em 2006 o senador Valdir Raupp marcou a primeira audiência e realmente fez com que este projeto andasse na receita federal. Hoje temos a expectativa de que isto em um futuro muito próximo seja concretizado.
Tivemos também o apoio do senhor Wilson Yasuda da Honda, que cobrou da Abraciclo, cobrou junto a Confederação Brasileira, pois ele entende a importância de todos neste processo para o crescimento do esporte brasileiro. A participação do Wilson Yasuda junto a Confederação e as Federações brasileiras, pode ter certeza, é de suma importância. Ele introduziu a participação da Abraciclo e isto só veio fortalecer este pedido, este pleito da Confederação Brasileira e da Federação de Rondônia.
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Senador Valdir Raupp
Valdir Raupp - Senador (PMDB - RO)
MotoX: Há anos o Sr. apóia o motociclismo em Rondônia, como teve início está relação com o esporte?
Senador Raupp: Há mais de 20 anos quando fui prefeito no primeiro mandato (em Rolim de Moura - RO), eu incentivo o esporte ajudando a construir pistas para competições de motocross e buscando patrocínios também. Na época através da prefeitura, e depois no governo,
quando fui Governador do Estado de Rondônia continuei incentivando o motocross. Minha esposa (Marinha Raupp), que é deputada há 13 anos já está no quarto mandato, também sempre está ajudando aqui em Brasília.
Agora como Senador continuo apoiando sempre as etapas do Estadual, do Nacional, do Latino-Americano, buscando patrocínio na Petrobrás, na Eletrobrás e em outras empresas estatais.
MotoX: Agora o Sr. também está apoiando o projeto para isenção de impostos.
Senador Raupp: Sim, discutimos na audiência com o secretário da fazenda aqui no Ministério a isenção do imposto de importação, já que esses equipamentos não são fabricados no Brasil, todos tem que ser importados e a carga tributária chega a 60% de impostos, muitas vezes inviabilizando a participação de um competidor.
Estamos próximos de um entendimento, limitando é claro o volume de importação, até porque este equipamento não pode ser utilizado fora das pistas de competição. Então não haverá nenhum problema para o Ministério da Fazenda, não haverá nenhum prejuízo para o Brasil e para a Receita Federal.
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Alexandre Caravana Guelman (CBM)
Alexandre Caravana Guelman - Presidente da Confederação Brasileira de Motociciclismo
MotoX: Primeiro gostaria que você falasse da sua impressão desta primeira reunião com a sua presença junto a receita federal e o que você acha que falta para viabilizar e colocar em prática este projeto?
Caravana: A impressão que me foi dada hoje é que existe uma intenção da receita federal em nos ajudar neste ponto, isto é de suma importância. Com a receita federal dando uma posição favorável, agora é só ver as regulamentações das leis que já existem. Se com essa regulamentação não for agraciado o motociclismo, alterar essa legislação através da bancada política no senado e na câmara, seja por ato normativo da própria receita ou através de ato legislativo.
Depois configurar uma maneira prática, que a receita quer saber como será feito o controle desta estrutura. Quer dizer, a impressão que se dá é que será feito todo o gerenciamento por parte da CBM, que se responsabilizará pela aquisição das motos, pela cessão das motos aos pilotos e o controle deste uso especificamente no esporte.
MotoX: Então você sentiu as autoridades receptivas em relação ao projeto?
Caravana: Eu acho que agora é só uma questão de viabilidade. Nós temos que analisar agora a parte jurídica da legislação hoje, se existe como ser feito atualmente. Senão temos que alterá-la, mas o mais importante é que há um esforço político da bancada, tanto na câmara quanto no senado, o esforço pessoal do senador Raupp, o esforço pessoal de outras lideranças também no legislativo e principalmente uma boa vontade da receita federal em nos abrir esta brecha.
Cabe salientar que a intenção da receita federal é a arrecadação, então esse bom entendimento não era algo que eu esperava logo de cara, isso foi uma coisa que nos surpreendeu muito. Com certeza em função também do apoio político e toda situação, sem esquecer que o motociclismo é uma modalidade esportiva agraciada pela constituição com apoio social. Então qualquer atividade que seja feita em função do esporte, ela tem sempre uma esfera constitucional.
MotoX: Sendo aprovada esta lei, qual o impacto esperado para o esporte?
Caravana: A intenção nossa é trazer de mil a duas mil motos por ano pela Confederação, para pilotos que participam dos Campeonatos Brasileiros e Estaduais. Haveria uma vinculação do piloto com seu o estadual e com o nacional, haveria uma distribuição entre as federações, ou seja nenhum estado ficaria sem motocicleta, mas lógico com proporcionalidade em função de cada estado.
MotoX: É claro que ainda há muita coisa para ser discutida com as autoridades, mas você pode adiantar de alguma forma aos nossos leitores como funcionará esta lei na prática?
Caravana: Esta é a parte mais complicada, porquê o que a receita quer é que efetivamente esse retorno que está sendo dado ao motociclismo, esta abertura, seja diretamente usada para o motociclismo. Não quer que a pessoa, como em outras situações, se valha deste desconto e use de outra maneira. Se vai haver este apoio é para o esporte, então ela quer ter certeza que este produto que será entregue, seja expedido para o esporte; ter a certeza que será usado só para o esporte e como será o controle depois que a moto ingressar no país com preço reduzido. Isso é o que a receita precisa saber.
Nós oferecemos para a receita um sistema em que a CBM seria responsável por tudo. Ela gerenciaria, ela analisaria os currículos dos pilotos, as propostas das Federações, faria a proposta do pedido junto já com o pagamento prévio das motos, entregaria aos pilotos e coordenaria este controle e isso é o que a receita quer.
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Firmo Alves (FEMEMS)
Firmo Alves - Presidente da Federação de Motociclismo do Mato Grosso do Sul
MotoX: Firmo, qual o seu papel e da Federação do Mato Grosso do Sul dentro deste projeto?
Firmo: Estamos mobilizando a bancada sul-matogrossense com os nossos parlamentares e conseguimos sensibilizar todos para que se empenhem junto com o senador Raupp no trabalho junto à Receita Federal.
Acredito que teremos uma linha divisória de àguas: antes desta lei de isenção de impostos e depois desta lei, porquê o esporte crescerá muito. Eu acredito que, como um presidente de entidade, um amante do motociclismo, não faço mais do que minha obrigação que é doar minha parcela de contribuição para o esporte.
Isto é uma coisa que marcará para o resto da vida todo motociclista de competição. O valor das motocicletas cairá drásticamente, aumentando consideravelmente a quantidade de adeptos do motociclismo em todas as modalidades. A nossa luta é fazer com que, não só o motocross, mas que todas as modalidades sejam beneficiadas. Assim automaticamente o esporte crescerá no nosso país, que é o objetivo comum de todas as pessoas que são amantes do motociclismo.
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Carlos Senise (FMDF)
Carlos Senise - Presidente da Federação de Motociclismo do Distrito Federal
MotoX: Senise, como morador da capital federal, você pode acompanhar de perto o trâmite das negociações, colaborando para agilizar as exigências do processo, correto?
Senise: Essa é uma conversa que nós já tivemos com o presidente Caravana e estamos querendo montar uma base da CBM em Brasília, para acompanhar não só essa lei, mas tudo relacionado ao motociclismo no trâmite junto ao governo federal, senado e câmara dos deputados. Assim poderemos acompanhar mais de perto, teremos um pessoal pensando no motociclismo, agindo junto ao governo federal, podendo ajudar no que for. Desde emendas, leis... o que beneficiar o motociclismo.
Hoje (29/11), na reunião que tivemos, as intenções foram todas muito boas. Existem as leis, mas que nunca foram usadas porquê falta um acompanhamento mais de perto. Então, a gente aqui na Federação do Distrito Federal, pretende fazer este acompanhamento mais próximo e poder passar todas as novidades e informações para o Brasil inteiro como nós sempre fizemos. Hoje por exemplo estamos dando apoio para algumas Federações e mesmo para Confederação Brasileira junto a lei de incentivo ao esporte, que é uma lei nova. Nós fomos no país inteiro acho que o décimo projeto no Ministério, e estamos fazendo o acompanhamento de todos os incentivos que possam vir para o motociclismo e que possam agregar no nosso esporte.
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